Primeiro, o preço. A GM acaba de divulgar que a versão Sport V6 FWD custa mais barato que o Hyundai Tucson V6 (R$ 104 970) e o Kia Sportage V6 (R$ 104 900), sendo oferecida por R$ 92 990. E o mais sofisticado, Sport V6 AWD com tração integral (R$ 99 990), fica abaixo do valor do Honda CV-R também com tração nas quatro rodas (R$ 110 000) e do Hyundai Santa Fe (R$ 144 700), segundo a montadora.
Estratégias de preço existem para serem revistas. José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da General Motors do Brasil, acredita que as marcas do segmento dos SUVs ou crossovers devem reposicionar seus produtos. “A Chevrolet tem uma rede com 556 concessionárias. Só precisamos vender três Captiva por loja para atingir a nossa meta de 1 300 unidades por mês”, afirma o executivo. Nesse segmento, quem possui mais concessionárias é a Honda, com 145 pontos-de-venda. A rede Chevrolet começará a receber o Captiva ainda nesta semana, o que significa que o modelo estará à disposição para o consumidor já neste fim de semana.
Vamos ao carro. Apesar de mais barato, o Captiva é maior que Tucson e Sportage. Mas Chevrolet considera como concorrentes diretos o Hyundai Santa Fe e o Honda CR-V o novo Dogde Journey, já lançado, e o Ford Edge, que chegará em setembro, porém, também trazem propulsor V6 e devem disputar mercado com ele. Daí somam-se mais alguns pontos a favor do Captiva, pois ele possui o mesmo tamanho desses, mas é bem mais potente. O motor do Captiva Sport é um moderno 3.6 l V6 de 24 válvulas, com potência de 261 cv. Os concorrentes mencionados têm motor 2.7 l V6 (Santa Fe) e 2.0 l (CR-V). Ao dirigir, dá para sentir a performance da motorzão. O carro acelera rápido, indo de 0 a 100 km/h em 8s4, de acordo com os dados da montadora. Nada mau para um veículo desse porte. A retomada também é rápida. O Captiva oferece ainda uma transmissão automática e 6 marchas com opção de troca seqüencial.
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